O que são plantas adaptógenas e porque estão na tua comida
7 plantas adaptógenas que tens de conhecer
Estão na tua proteína. No teu porridge de pequeno-almoço. E até no teu Macaccino. Foi o farmacologista Russo Nicolai Lazarev, em 1947, que ao procurar definir o tipo de ação de algumas plantas como o ginseng, criou o conceito de “adaptógeno” que caracteriza “uma substância farmacológica capaz de induzir num organismo um estado de resistência aumentada não específica que permite contrariar os sinais de stresse e adaptar-se a um esforço excecional”. Na medicina tradicional chinesa, o conceito de “adaptógeno” está presente desde há milhares de anos.
De acordo com Débora Mingates, responsável pelo departamento de nutrição da Iswari, “os adaptógenos não são um conceito novo. Há séculos que estas plantas têm vindo a ser estudadas na medicina chinesa e Ayurvédica. Foram estudadas ao longo da história como uma forma de melhorar a capacidade do organismo a vários tipos de situações adversas. Podem ajudar a promover o aumento da resistência face a diversos tipos de stresse (mental, físico, ambiental), ansiedade e fadiga, atuar de forma normalizadora e equilibrante, e ajudar o organismo a adaptar-se a tais situações.” Ainda segundo Rachel Landon, naturopata e especialista em Iridologia, “os adaptógenos auxiliam as glândulas suprarrenais e todo o sistema endócrino. Ajudam a relaxar e a reequilibrar o corpo, resistindo ao stresse, ao adaptarem a resposta do corpo e aumentarem a sua vitalidade geral. Apesar de seguros para utilização, a naturopata aconselha as grávidas e lactantes a procurar sempre um conselho profissional se sofrerem de uma doença crónica.
Adaptógenos que vais querer
Lion’s Mane: este cogumelo, à semelhança de outros com propriedades funcionais, possui β-glucanos – polissacáridos que estimulam o sistema imunitário e que, em conjunto com outros dos seus componentes (proteínas e ácidos gordos específicos), suportam a função digestiva. Os Cogumelos Lion’s Mane são um alimento consumido há milhares de anos na China e no Japão e utilizados extensivamente na Medicina Tradicional Chinesa, pelo seu amplo espetro de benefícios. Muitos deles, são de extrema relevância para a otimização da performance física, em particular pela sua elevada atividade antioxidante – que reduz a inflamação e o tempo de recuperação pós-atividade física – e pelo seu potencial na redução da fadiga.
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Ashwaganda: é um dos mais antigos métodos de cura holísticos, com origem na Índia. É classificada em Auyrveda como rasayana, que significa que é uma erva conhecida por promover saúde física e mental. Ajuda quando existe uma sensação geral de falta de vitalidade e energia, para reduzir o stresse, a sensação de fadiga ou quando existe dificuldade de concentração. Na Índia, é a erva normalmente usada quando se esta a estudar ou a sofrer de pouca concentração.
Onde encontras: Super Vegan Protein Caramelo Salgado & Ashwaganda
Canela: existe em quase todos os lares portugueses, conhecida pelo seu cheiro distinto. Mas, faz muito mais que isso. A canela estimula o sistema gastrointestinal, circulatório e respiratório, tendo uma ação revigorante sobre o organismo. Sempre foi utilizada para combater vários problemas gastro-intestinais como flatulência, perda de apetite, diarreia, parasitas e espasmos intestinais. Investigações recentes comprovaram que a canela ajuda a baixar o açúcar no sangue sendo recomendada em alguns casos de diabetes tipo 2.
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Maca: Uma raiz conhecida pela sua capacidade de regulação hormonal. Possui um alto teor em ferro, magnésio e cálcio. Excelente fonte de energia, promove a vitalidade do organismo e suporta a performance física e mental. Estimula as defesas imunológicas e aumenta a força e resistência musculares. No caso específico das mulheres perimenopáusicas, a maca permite ainda o alívio dos sintomas associados a esta fase que podem incluir fadiga, suores noturnos e alterações ao nível da libido.
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Matcha: o chá verde tem inúmeros benefícios para a saúde e o matcha é a forma mais intensa deste chá. Se for de boa qualidade, um chá matcha pode ser 10 a 15 vezes mais rico em nutrientes e antioxidantes do que o chá verde normal. Rico em polifenóis, conhecidos por serem ricos em antioxidantes que neutralizam os radicais livres, o chá verde é usado tanto pelas suas propriedades calmantes, como também para a concentração, pois relaxa sem provocar sonolência. Além disso, é ainda rico em catequinas que, juntamente com as vitaminas A, C e E, o zinco, o selénio e as vitaminas B, melhoram o sistema imunitário.
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Curcuma: Usada na medicina Ayurveda há 4 mil anos, pertence à família do gengibre. Na India e Sul da Ásia é usado desde sempre na culinária, cozinhada ou crua. A curcuma é composta pelos óleos curcuminoides que lhe dão o seu pigmento amarelo e as propriedades biológicas. O principal curcuminoide é a curcumina, que tem estado no palco dos estudos mais recentes. Contudo, como a curcumina é mal assimilada pelo corpo, veio a descobrir-se que a piperina (um ingrediente ativo da pimenta preta), aumenta a sua biodisponibilidade. As suas propriedades são inúmeras: anti-inflamatória, antioxidante, até como forma de ajudar pacientes com depressão. Ajuda ainda na reação ao stresse, pois equilibra e auxilia as glândulas suprarrenais. O potencial é tão grande, que esta especiaria está a ser usada em ensaios clínicos na tentativa de testar a sua eficácia contra doenças graves, como Alzheimer, diabetes, cancro e como inibidor do VIH. Como dose terapêutica, a recomendação de Rachel Landon, naturopata, é de 2 a 8 g de curcuma em pó diariamente, adicionada à comida ou a um líquido.
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Reishi: Este cogumelo de formato achatado e textura lenhosa, tem sido usado na medicina tradicional chinesa ao longo dos séculos. Melhorar e prolongar a vida, estimular o sistema imunitário e neutralizar os radicais livres são só alguns dos seus fins. Inúmeros estudos científicos têm vindo a ser desenvolvidos sobre esta erva adaptogénica e os seus benefícios, conhecida no Oriente como “cogumelo da longevidade”. Rico em polissacáridos, flavonoides, triterpenos e esteróis, o reishi ajuda a otimizar o sistema imunitário, estimulando o organismo na resposta.
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